Exercícios físicos e canto são atividades relacionadas ao aumento da dispersão de gotículas. Nesse sentido, recomenda-se que essas atividades sejam realizadas em ambiente bem arejado, ao ar livre, se possível, mantendo uso de máscara e distanciamento. Os objetos devem ser individualizados e higienizados antes e após o uso.
Ar-condicionado do tipo ‘split’ – Não deve ser utilizado. Se houver a necessidade, não direcionar as paletas para os alunos e manter portas e janelas abertas;
Ar-condicionado Central – Pode ser utilizado desde que o aparelho seja programado para utilizar a maior taxa de renovação possível;
Ventilador – Não deve ser utilizado. Se for necessário ventilar o ar, não direcionar o ventilador para os alunos e manter portas e janelas abertas;
Buscar outras formas de diminuir a incidência de calor nas salas.
Não há evidências de transmissão relacionada a fezes ou urina. Portanto, o uso do banheiro, em si, não representaria risco diferente de outro ambiente fechado. Devem, portanto, manter as medidas de prevenção (distanciamento, evitando aglomerações – principalmente em ambiente fechado, como é o caso -, uso de máscara e higienização correta das mãos).
Pode ser considerado. Existem diversos estudos e experiência acumulada do uso de UV com sucesso em vários ramos de atividades – mas atenção: não pode haver exposição das pessoas durante o processo.
Os profissionais que utilizam transporte público devem seguir os cuidados básicos (uso de máscara e higienização das mãos). Nos casos de profissionais com contato com as crianças menores (educação infantil), recomendamos a troca da roupa para o desempenho das funções e ao chegar em casa.
Em princípio deve ser evitado, pois o tema carece de literatura técnica para suporte. Caso optem por utilizar, recomendamos desenvolver um procedimento operacional específico citando os protocolos de prevenção aplicados com ênfase no distanciamento entre pessoas e higienização.
Há divergências de recomendação de distanciamento entre estados e municípios, o mais seguro é 1,5 metro. Recomendamos adotar esta medida nos protocolos.
Sala de aula: Aplicação de 1,5 metro nas laterais e pelo menos 1,0 -1,2 metro nas carteiras à frente ou atrás.
Recomendamos utilizar 1,5 em todos os distanciamentos, entretanto essa pequena diferença associada às demais medidas de prevenção, em princípio, não tem impacto e pode ser utilizada.
Mantendo o distanciamento e os cuidados não há nenhuma restrição
Até 2 anos de idade, recomenda-se não utilizar máscaras nas crianças.
De 3 a 5 anos, é necessário avaliar de acordo com a criança (se não estiver adaptada, não usar)
Acima de 6 anos é obrigatória a utilização.
Face shield, embora não seja ideal, pode ser uma opção a ser testada para crianças acima de 6 anos com dificuldades ou necessidades especiais.
Recomendamos para professores apenas o uso de máscara.
Recomenda-se o adiamento máximo possível do retorno das pessoas do grupo de risco, principalmente as que não tiveram a doença. Em retornando, o importante é que todos usem máscara, qualquer que seja, desde que com ajuste, manipulação e cuidados corretos, associada às demais medidas de prevenção (distanciamento/higienização das mãos e objetos/ ventilação ambiente). Podem ser as de pano, desde que trocadas a cada 2h ou 3h e lavadas todos os dias, ou as descartáveis.
Profissionais da saúde (cirurgiões, por horas seguidas, inclusive) utilizam máscaras corriqueiramente nas suas atividades, algumas até mais oclusivas e não há evidência de danos por retenção/reinalação provocado pelo seu uso. Não há nenhum estudo sugerindo ou comprovando maior fragilidade da saúde pelo uso de máscaras, pelo contrário.
Não há retenção de dióxido de carbono (CO2) por causa da sua maior difusibilidade e por não ser um sistema fechado – se o CO2 não conseguisse sair, pior seria com o oxigênio que não conseguiria entrar.
A recomendação é retirar a máscara e apoiá-la sobre o colo ou guardá-la em um saco plástico/papel.
As máscaras caseiras devem ter pelo menos duas camadas, a interna de algodão e a parte externa de poliéster (tecidos de trama fechada). O uso de camadas adicionais aumenta a barreira, mas pode oferecer maior desconforto no uso e o efeito protetor será reduzido no caso de má adaptação ao rosto.
Não há estudo específico para o material.
Por hora não há alterações nas orientações passadas em relação a máscaras. A máscara PFF2 ou N95 continua sendo mais segura e pode ser adotada pelos grupos de risco.
Existem máscaras com a frente transparente.
Podem ser usadas desde que tenham vedação para que não ocorra o escape de gotículas.
Podem, mas as de tecido devem ser lavadas diariamente e devem ser utilizadas tintas específicas para tecido.
Atenção: higienizar as mãos, as canetas e a superfície antes e depois de manipular a máscara.
Toda máscara cirúrgica possui mais proteção do que máscaras de pano, mesmo que possuam material antiviral.
No momento há oferta disponível para compra de máscaras cirúrgicas para uso nas escolas.
Não há estudos que evidenciem que a higienização dos pés e rodinhas traga diminuição do risco de contaminação da Covid-19. A lógica é que no chão não realizamos nenhuma atividade que leve risco a contaminação (exceto nas crianças menores que já possuem os cuidados necessários para as atividades a serem realizadas no chão).
Quanto a borrifar álcool líquido nas mochilas, não se faz necessário.
Por dois motivos: 1. As mochilas são de uso individual têm superfícies porosas (como madeira e tecidos) que não são higienizáveis com álcool líquido. 2. Para que se obtenha a descontaminação, seria necessária a fricção da região com o álcool.
A prática ideal seria contato físico com uma criança por vez, seguido de higienização, pelo menos das mãos, antes e após cada contato, ou na maior frequência possível. Uso de máscara o tempo todo.
Idem à questão anterior: A prática ideal seria contato físico com uma criança por vez, seguido de higienização, pelo menos das mãos, antes e após cada contato, ou na maior frequência possível. Uso de máscara o tempo todo.
Na impossibilidade da individualização dos objetos os mesmos devem ser segregados por turma. Por exemplo, a caixa de brinquedo A deverá ser utilizada exclusivamente pela turma A, caixa de brinquedo B deverá ser usada exclusivamente pela turma B. Com higienização ao final de cada turno de uso.
Não há estudos específicos sobre o assunto. Teoricamente, cremes podem deixar resíduos que talvez favoreçam a aderência de microrganismos e dificultem a eliminação pela higienização.
Tomando os devidos cuidados (uso de máscara e higienização das mãos) é possível diminuir o risco de contaminação.
A Covid-19 é uma doença nova, não há evidências ainda sobre suas consequências para longo prazo. Não há estudos a longo prazo, mas nada indica isso por enquanto.
Do ponto de vista epidemiológico da COVID 19 são as crianças menores de 6 anos.
What we know so far about Coronavirus Disease 2019 in children
Why is SARS-CoV-2 infection milder among children?
COVID-19 in babies and children
Não há evidência dessa correlação.
Dermatite atópica não possui relação com deficiência imunitária e pode sim retornar dentro da programação planejada.
Não há perspectiva concreta de vacinação em massa no Brasil antes do 2º semestre de 2021. Precisamos pesar o prejuízo psico educacional com o risco de contaminação desde que tomadas as devidas medidas de prevenção. Como imaginar adolescentes isolados por mais um ano ou um ano e meio? Certamente já devem estar encontrando ou encontrarão os amigos para fazerem atividades de lazer juntos. Não podemos considerar só a escola como ponto de contaminação para esta faixa etária.
O problema da transmissibilidade é maior entre as faixas de 15 a 30 anos e se associa a diversos fatores relativos à maior exposição, maior uso de transportes coletivos, mais atividades profissionais e de lazer, maior possibilidade de andar em grupo e menor aderência a medidas de proteção.
Embora agrupemos as faixas etárias em um “perfil de comportamento típico esperado”, até meio estereotipado, o comportamento descuidado e até certo ponto irresponsável como temos visto, pode ocorrer em qualquer idade e esse é o maior risco, não a faixa etária em si.
Por enquanto, nossa recomendação é que pessoas do grupo de risco permaneçam no trabalho remoto.
Depende da doença de base que gerou a neuropatia – existem doenças associadas a deficiências de imunidade e outras não – precisa verificar de qual doença se trata.
Depende de que deficiência estamos falando – do grau, da doença que causou, se congênita ou adquirida, se por alteração cromossômica ou metabólica, se está associada a comprometimento muscular e / ou pulmonar. É preciso analisar caso a caso. Quanto à trombofilia, depende de qual doença se trata, mas em princípio não há comprovação que se trate de grupo de risco.
Não está tudo bem porque são doenças degenerativas crônicas que atingem diversos órgãos e que, apesar do controle, podem continuar evoluindo. Claro que de forma mais lenta e com menos sequelas, mas continuam expondo ao risco numa situação de uma infecção grave. Nessas situações com grande frequência, ficam descontroladas apesar do controle em situação de normalidade.
O mesmo do resto da população da mesma faixa etária.
Essa diferença ocorre porque países em desenvolvimento utilizam idades diferentes dos países desenvolvidos. Aqui no Brasil considera-se idoso aquele com 60 anos, mas a rigor nos materiais traduzidos europeus e de países com maior expectativa de vida são 65 anos. Os dois estão certos, mas vamos manter como 60 anos.
Recomendamos que estas pessoas usem máscaras PFF2 (N95), ao invés das outras, e que mantenham o distanciamento, higiene das mãos e os demais protocolos de segurança.
A maior parte das vacinas devem ser aplicadas em 2 doses com intervalo de 21 a 30 dias. Está em discussão a partir de quando a pessoa pode ser considerada imune (alguns estudos citam 90 dias após a vacinação). No entanto, a eficácia das vacinas ainda continua em estudo, nenhuma delas dará proteção de 100%.
A pessoa deverá tomar todas as precauções para não se contaminar, que são as mesmas das demais. Cabe à instituição a decisão de manter ou não essas pessoas afastadas.
Não recomendamos o teste PCR em massa, apenas para os sintomáticos.
Pesquisa de vírus (RT-PCR- raspado nasal/orofaringe): recomendável para confirmação da doença na fase aguda (confirma se a pessoa tem ou não tem o coronavírus SARS-Cov2 nas suas vias aéreas e portanto, se a pessoa está ou não com Covid-19). Para ter utilidade preventiva deveria ser realizada em todos semanalmente: Inviável. Deve ser usado preferencialmente para confirmar ou descartar a doença em caso de surgimento de sintomas.
Testagem anticorpos: principais tipos IgM, IgA e IgG. IgM e IgA desenvolvidos inicialmente na doença, mas os testes podem resultar altas taxas de falsos positivos e negativos, sendo indicados para avaliações individuais em casos específicos. IgG tem aparecimento mais tardio, é específico e indicaria com certeza que a pessoa teve contato com o vírus e desenvolveu imunidade (não se conhece ainda a duração da imunidade). Como forma de prevenção e acompanhamento, deveria ser realizado periodicamente em todos os negativos: inviável.
Os testes seriados em massa têm aplicação para diagnóstico situacional e acompanhamento epidemiológico como ferramenta para tomada de decisão de impacto público geral.
Idem à resposta anterior
O exame é feito através da indicação médica.
O padrão aceito internacionalmente é o RT-PCR no swap nasal e orofaríngeo. Recentemente, surgiu também a possibilidade de usar a mesma técnica para saliva, com uma mínima redução de eficácia. Além desse, existe a técnica lama na saliva, com uma redução maior de eficácia. Os testes rápidos de antígeno (15 a 30 min), que muito em breve estarão disponíveis, também contarão com boa eficácia.
Em princípio não, já que a imunidade é adquirida ou através do contato direto com o vírus, por infecção sintomática, por infecção assintomática ou pela vacinação. A imunidade contra o SARS-Cov-2 apresenta dois componentes, o humoral, com o desenvolvimento de imunoglobulina específica (IgG), e o celular, através de linfócitos T. Ainda não se conhece totalmente o comportamento de parte da população que apresenta uma resistência a este vírus, estimada ao redor de 20 a 30%, não havendo ainda uma explicação completa para esta resistência pelos estudos científicos que apontam possíveis teorias como uma imunidade por contato com outros coronavírus, entre outras.
Aparentemente sim, mas está associada a diversos outros fatores.
Período de transmissão, em média, é de dez dias do aparecimento dos sinais e sintomas. O período maior ocorre durante o período sintomático, nos primeiros dias.
Os casos de contaminação mais de uma vez foram registrados em profissionais de saúde com alta exposição ao vírus nas unidades de tratamento intensivo para pacientes com Covid, sendo expostos seguidamente a grandes cargas virais. Mas, mesmo nesta situação foram poucos os casos comprovados. Fora desta situação houve a descrição de uma pessoa, mas que não se comprovou. Em princípio a doença confere imunidade, que até o momento acreditamos ser permanente.
A recomendação geral é afastamento de 14 dias a partir dos sintomas (quando PCR positivo) e afastamento de 7 dias para contactantes. Se estiverem sem sintomas com RT-PCR negativo realizado após o 3º dia de contato, retorno para as atividades no oitavo dia. Se tiver sintomas deverá procurar orientação médica.
Tiveram contato as pessoas que passaram um longo período de tempo ou as pessoas com um curto período de tempo sem a devida proteção nos últimos 5 a 7 dias.
Devem começar a contar na segunda-feira, pois foi o último contato com o aluno contactante do avô.
Os 14 dias começam a contar a partir do aparecimento dos sintomas. Passados 14 dias do início dos sintomas e estando (no 14º dia) SEM SINTOMAS há pelo menos 3 dias, poderá retornar ao presencial sem necessidade de testes ou avaliação. Reavaliação será recomendada se passados 10 dias do início dos sintomas, eles ainda estejam presentes.
Nesse caso, a criança deve ficar afastada por 14 dias e após esse período pode voltar para as atividades. Porém, caso essa criança não realize o exame a cada novo sintoma, a mesma deve ser afastada por 14 dias.
Cabe avisar as famílias para que fiquem atentas aos sintomas na criança e nos adultos que convivem com essa criança. Ressaltamos a importância da conversa com os pais para uma melhor colaboração e que no caso de sintomas a família deve ser orientada a buscar um atendimento médico.
No caso de dois suspeitos em um curto período de tempo, recomendamos a suspensão da turma.
Em caso de pais com testes positivos o aluno deve ficar afastado por 7 dias conforme orientação como contactantes. Em caso de teste negativo o aluno poderá retornar às atividades
Não está no escopo a produção de novos materiais, as orientações seguem as mesmas (uso de máscaras, lavagem das mãos, evitar aglomeração…) – em tese devem ficar afastados em casa por 72 horas após o contato e então realizar o RT-PCR, se negativo estarão liberados para retornar.
Faça o teste RT-PCR 3 dias antes, se der positivo, não vá. Use máscara constantemente, mantenha distância segura e lave as mãos com frequência. Não participe de aglomerações, não frequente bares, restaurantes e festas com muitas pessoas. Para deslocamentos, dê preferência a carro próprio, se não for possível use avião; ônibus, não.